Torto arado
- psiacsamoura
- 27 de mar. de 2024
- 1 min de leitura
Diante da história de Belonísia, Bibiana é possível contemplar os viveres, sentires, sofreres do sertão. São muitos, intensos, carregados e emocionantes retratos das vidas do torto arado que me marcaram e essa frase da Belonísia ressoou alto aqui dentro:
“a cada hora, sua agonia”

Saber fazer caber e dar o que precisamos ter, no que é possível ter. Aqui dentro cabe isso e é com isso que eu vou lidar agora. Em outra hora outro caber.
O viver é tanto e há tanto a se encarar, deparar, sentir, por vezes tudo ao mesmo tempo, onde acaba sendo tudo de nada.
No processo terapêutico podemos entender e eleger o que podemos refletir e dar o tempo de ser digerido, ouvido e então poder fazer algo sobre aquilo. Aquela agonia naquela hora, quando entendemos que é possível lidar com aquilo naquele momento.

Ficou ressoando alto aqui e quis compartilhar um pedaço dessa obra que relata com tanta beleza poética o que é nascer, viver, sofrer, ressignificar, celebrar e ter fé diante daquilo que nos é apresentado.
Fica aqui a minha recomendação de leitura e reflexão sobre essa obra profunda.